Bibi Ferreira

Sempre dando entrevistas  de sua trajetória com o pai, Procópio Ferreira, Bibi surpreendeu-se ao perguntarmos de sua mãe Aída Izquierdo Ferreira.

Alegre, contou-nos várias de suas travessuras na infância, como por exemplo, as aulas de violino que tomava com a mãe e de sua preguiça em aprender.

Estreou no palco com apenas 21 dias de idade, na peça Manhã de Sol, no colo de sua madrinha Abigail Maia, esposa do autor e padrinho Oduvaldo Vianna.

 "Esta aberta a filial" - Frase de Procópio Ferreira.

Viveu grandes amores, mas nada comparado aos palcos.

Como atriz, autora e diretora, são mais de 150 espetáculos, numa trajetória que faz dela uma lenda da cultura brasileira.

  Uma mulher de voz firme e uma determinação invejável, Bibi aos seus 93 anos, ainda mostra toda sua  força nos palcos.

Ah! 

Se algum dia for conversar com a Bibi Ferreira, uma dica:

Nunca fale baixo! 

Para ela, falar baixo é o mesmo que estar cansado!

Tatiana Leskova

Tatiana Hélène Leskova nasceu em 6 de dezembro de 1922.
 Francesa de ascendência russa, foi naturalizada como brasileira.

Tornou-se  personagem fundamental na história do Balé no Brasil, onde passou a viver a partir de 1944, aos 21 anos de idade, graças a uma grande paixão.

“Eu entrei no tempo que o Teatro Municipal não tinha diretor, era uma comissão artística de gente muito culta, de música, de literatura e drama. 
Trabalhar com artistas intelectuais é mais fácil do que com uma pessoa que não conhece a vida dentro de um teatro.
 Os burocratas não entendem.”

“O repertório é uma coisa que a gente guarda a vida toda, o que é bom fica e tem que ficar, é um acervo do teatro.”

“Criar um público para Balé é mais difícil que criar um público para Ópera.”

Figura de proa do Balé do Teatro Municipal do Rio, a partir de 1950, mudou os rumos do balé brasileiro atravessando o século XXI.

Miéle - Última entrevista

Sentimentos na alma e algumas lágrimas de uma eterna nostalgia.

Em meio a bossa, dançou para nós com os olhos marejados, comovendo todos que ali estavam.

 RIP, Miéle.

Homenageando alguns amigos